quarta-feira, 29 de julho de 2015

Fantasmas


Todos nós temos os nossos.
Uma rápida avaliação e podemos até enumerá-los:

  • expectativa,
  • traição
  • quilos que não perdeu,
  • ex-do seu namorado,
  • negócio que não deu certo,
  • perda,
  • divórcio,
  • reprovação,
  • solidão...

       
Crescem e se materializam com as nossas inseguranças.
Ficam fortes e gigantes com a nossa atenção.
Residem com conforto no nosso passado.

Podem ser completamente eliminados pelo conhecimento.
Praticamente somem quando paramos de alimentá-los,
quando os substituímos, quando são esquecidos.

Então, não dá para acabar com eles olhando para o passado.
Podemos enfraquecê-los sendo sendo gratos pelo que temos agora.
Afinal, fantasmas não existem.

Mas, se os continua vendo...
Melhor mesmo é fazer amizade.


Por Simone com insônia.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

O poder de ficar sozinho

Sozinho aprendi que gosto dos conselhos dos amigos, mas que posso viver sem eles.
Ficar sozinho me ensinou a ser mais independente e a confiar em mim mesmo e nos meus instintos.
Sozinho aprendi que consigo recarregar muito mais rápido a energia que gasto com o contato.
Sozinho consigo me concentrar nos meus pensamentos, me avaliar sem ter de processar vontades alheias.
Sozinho consigo tempo para conhecer minhas emoções e observar como elas acontecem. Me conhecer melhor, me ajuda a controlar minhas reações.
Sozinho posso me dedicar ao que realmente gosto sem me preocupar em agradar ninguém. Isso é liberdade, não é solidão.
Sozinho produzo sem me distrair e quando estou acompanhado dou mais valor ao contato, já que consigo apreciar a minha própria companhia e a do outro.
Ficar sozinho acaba com a culpa. Não preciso me desculpar por ter ou não ter feito qualquer coisa. Posso escolher ficar sozinho e presente. Sem julgar, sem ter de fazer ninguém feliz além de mim.
Mas como posso ficar sozinho?
Comece sendo paciente...
Clique aqui e veja como.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Desistir


Penso em desistir todos os dias.
Desistir de tudo.
Desistir de ver.
Desistir de ter.
Desistir de ser feliz.
Penso em desistir todos os dias.

A felicidade é falsa.
Ela não é minha.
É efêmera.
É inconstante.
É impermanente.

Quando me sinto feliz, penso que vai acabar logo e que a vida vai voltar ao normal.

O normal?
Sozinha.
Sem sentido.
Sem motivo.
Vázio.
Normal.

Esse feliz é só uma ilusão.
É transitório.
Não quero esperar por ele.
Me acostumei tanto com o normal.
Agora quero cultivar o normal.
É permanente.
Dói.
E assim parece real e verdadeiro.
Porque desistir também é uma opção.

Por Simone Vieira Resende