terça-feira, 6 de maio de 2014

O Turbilhão



São muitas as vezes que me sinto como se estivesse no meio de um tufão.
Presa a uma realidade que a meu ver não foi criada por mim.
Como se por alguns momentos eu esquecesse completamente que NÓS somos capazes de criar efeitos.
Sabe quando você para de aprender e passa a só sentir?
Eu esqueço que a vida pode ser diferente!
Meu corpo, minha mente, meu cérebro está programado para me ajudar apenas a sobreviver.
Eles me fazem usar os sentimentos como parâmetros para tudo o que ainda não conheço.
A minha mente faz isso sempre.
Os meus sentimentos são baseados nas minhas experiências passadas e assim me ajudam a prever como será meu futuro.
Eles me fazem fazer as mesmas coisas sempre.

Como me libertar disso?

Eu sei, mas esqueço que podemos viver dois tipos de vida, a da criação e da sobrevivência.

A vida no modo de criação é linda. A sensação de amor e abundância nos faz acreditar em algo maior que nós mesmos.

A vida no modo de sobrevivência é uma merda. É o tufão. O turbilhão incontrolável de sensações de impotência e frustrações. O corpo fica doente. O ciclo se repete todos os dias.
A gente acaba esquecendo que pode ser diferente e esse tufão de estresse e frustrações passa a ser a sua realidade.
A gente fica mesquinho, egoísta e não vê mais os outros.
Esse modo de sobrevivência alimenta nosso ego e nos vicia. Não dá para parar.


Como fazer pra sair desse modo de sobrevivência?
Como quebrar essa amarra?
Como nos soltar dessas lembranças e sentimentos que memorizamos como sendo nossa " única opção"?



Através do amor próprio.

Precisamos nos amar.
Ninguém pode fazer isso por mim.

Podemos transformar essa energia, essas lembranças e esses sentimentos tão conhecidos e latentes na nossa memória em OUTRAS sensações.

Podemos soltar as correntes e transformar a raiva, a tristeza, a inveja, o ódio em nossa força.

Amor próprio.

Só vai acontecer quando você se lembrar que é bom sair da zona de conforto.

Diga que se ama, perdoe suas falhas, se aceite.

Essa expansão toda vai fazer você lembrar que pode se amar exatamente como você é.

É gostando de você mesmo que você faz a sua vida mudar.

O efeito da declaração de amor que você faz a si mesmo passa a ser visível.
Todos podem ver no seu corpo, no seu rosto na sua saúde, no seu bolso.

Como pude esquecer que posso programar minha mente para o modo de vida que quero?

Esqueci de me amar.

Deixo me influenciar pelo turbilhão e esqueço de construir as causas.

Os efeitos são inevitáveis.

Não têm de ser previsíveis. Não podem ser previsíveis.

A surpresa é fundamental.
A surpresa é aquela sensação do que aquilo que  produzimos dentro de nós teve um efeito fora da gente.
Essa sensação é fantástica e surpreendente e pode virar uma constante.

Eu não preciso de nada que está fora de mim para produzir a minha felicidade.




 Por Simone Vieira Resende


Um comentário:

Unknown disse...

A felicidade pode ser rotina...quando a gente aprende a escolher os pensamentos...caminho difícil, mas possível. Uma passo de cada vez..um pouquinho cada dia!